sábado, 15 de dezembro de 2012

Leituras

Umas mensagem rápida só para saberem o que tenho lido. Nestes últimos dois meses, entre períodos de férias:

A minha busca de autores sul-americanos. Mas, "Os dias de Davanzati", de Héctor Abad Faciolince (Colômbia), não me pareceu ser um estilo típico sul-americano. A história está engraçada. Um vizinho, do escritor Davanzati, vai recolhendo ao longo dos dias, do lixo, os rascunhos do escritor, confidenciando-os ao leitor.
















"Lembro-me de ti", de Yrsa Sigurdardóttir (Islândia), foi a minha estreia em policias nórdicos. Adorei ler o livro, e muito depressa cheguei ao fim. A história é muita boa ao longo do livro, a escrita também, mas o fim é uma grande desilusão. Para um policial, desvendar um mistério com base numa explicação paranormal, invocando espíritos  é demasiada falta de imaginação. Claro que, assim, ninguém, ao longo do livro, pode desvendar o mistério. E foi por isso que me peguei ao livro.











Uma análise à arte do romance e, também, ao romancista.
O que é um Romance? Quem é um Romancista? Qual a função do Romance?
Adorei!
"Milan Kundera oferece-nos em A Cortina uma estimulante viagem aos locais mais emblemáticos do romance moderno. O mundo é-nos sempre ocultado por uma “cortina” de interpretações pré-cozinhadas, de imagens falaciosas, de representações enganadoras. A função do romance é precisamente rasgar essa “cortina” para revelar os fragmentos de verdade a que só os verdadeiros romancistas podem fazer-nos aceder."

















Mais um inevitável romance de Milan Kundera.

















Depois de "As três vidas", que adorei, voltei a João Tordo. "O Bom Inverno" é um bom livro, mas que, não adorei. Na minha opinião, o final, assim como, certas partes motoras do enredo, são demasiado forçados.















"O teu rosto será o último" foi uma prenda de aniversário. A história e o enredo são muito bons. A estrutura, tal como definida pela júri do prémio Leya, é exemplar. E gostei muito. Mas era completamente escusado a quantidade de asneiras que contém. Asneiras, leia-se, palavras obscenas.















E, porque, eu apaguei sem querer, uma mensagem das minhas leituras das últimas férias, volto a colocar aqui os dois livro que li, só para registo.

Kafka não será muito o meu estilo, porque prefiro cenários reais a situações metafóricas para explorar as palavras.

















Camus, sim, será um pouco mais o meu estilo :)

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